quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Comentarios da semana

Bem vindos ao blog do auto conhecimento, as nossas sugestões, são que leia uma lição por semana, pratique o maximo que poder, crie uma disciplina para você. Qualquer dúvida entre em contato que terei o maior prazer em responder. Se interessar criar um grupo de auto conhecimento em sua cidade mande um email para: terapias_23@hotmail.com
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Samael Aun Weor








Samael Aun Weor






O Grande Mestre Gnóstico dos Séculos 20 e 21
Queremos destacar que este espaço gnóstico se apresenta como uma séria alternativa para compreender e solucionar a considerável maioria dos problemas humanos.
Estamos agora em pleno início do século 21. Nestes tempos, tudo muda vertiginosamente. Comprovamos que nada é permanente e que tudo é ilusão. Todo câmbio é exterior. E estamos carentes de mudanças interiores.
Tecnologicamente, o homem realizou grandes conquistas. Interiormente, tudo segue igual. A sociedade do Terceiro Milênio não tem muita diferença com a das cavernas: sua violência e agressividade são iguais, seu diferencial o temos: na sofisticação de suas armas.
O homem moderno está aprisionado na armadilha da Síndrome do Medo e da insegurança, acentuado pelas mudanças geopolíticas que transformaram, totalmente, o cenário mundial. Vivemos o período do "vazio existencial". O modelo econômico e social que servia de referência está caindo como "uma torre fulminada por um raio"...
Nesta época de crises, as pessoas começam a retomar, pressionadas por fatores externos, o caminho da mística e da espiritualidade.
Por outro lado, como paradoxo, desde o século passado, adiantando-se a seu tempo, surgiu um Iluminado: Samael Aun Weor. Esse Hierofante foi o "mensageiro" da Gnose Moderna. Escreveu mais de 60 livros, através dos quais desvelou os Mistérios Maiores. Os pilares de sua doutrina liberadora se fundamentam na Revolução Psicológica e na Sexualidade Transcendente. É importante destacar que Samael trabalhou profundamente na transformação social da humanidade.
Vamos apresentar o V.M. Samael, Sublime integrante da Loja Branca, de uma maneira diferente.
Por isso diremos que o corpo físico no qual se encarnou Samael - como Força Liberadora de Deus - nasceu no planeta Terra. Não podemos limitar a nenhum ser de luz a uma região ou país porque todo iluminado vai mais além das fronteiras criadas pelos homens.
Destacamos que Samael Aun Weor foi o Grande Mestre Gnóstico do Século 20! Uma frase muito popular diz: Por seus frutos os conhecereis; portanto, apreciado (a) internauta, convidamos você a navegar nas profundas águas do Conhecimento Iluminador que é a Gnose.

GNOSE


Gnose

Gnose é substantivo do verbo gignósko, que significa conhecer. Para os
Gnósticos, Gnose é conhecimento superior, interno, espiritual, iniciático. No grego clássico e no grego popular, koiné, seu significado é semelhante ao da palavra epistéme.
Em
filosofia, epistéme significa "conhecimento científico" em oposição a "opinião", enquanto gnôsis significa conhecimento em oposição a "ignorância", chamada de ágnoia.
Para os
Gnósticos a gnose é um conhecimento que brota do coração de forma misteriosa e intuitiva. É a busca do conhecimento, não o conhecimento intelectual, mas aquele que dá sentido à vida humana, que a torna plena de significado, porque permite o encontro do homem com sua Essência Eterna.
O objeto do conhecimento da Gnose seria
Deus, ou tudo o que deriva d'Ele. Para seus seguidores, toda Gnose parte da aceitação firme na existência de um Deus absolutamente transcendente, existência que não necessita ser demonstrada. "Conhecer" significa ser e atuar (na medida do possível ao ser humano), no âmbito do divino.
O termo "Gnose" acabou designando, nos tempos atuais, um conjunto de tradições que acreditam no aspecto espiritual do
Universo e na possibilidade de salvação por um conhecimento secreto.

1 lição


Os sete centros da máquina humana

Nesta lição veremos algo sobre os sete centros que controlam a máquina humana. Este tema é simples porém importantíssimo, e compreendê-lo é fundamental para entender os temas que virão e, principalmente, para colocar em prática as técnicas de autoconhecimento e mudança interior. É bom também ter em conta que este tema não tem relação alguma com os sete chacras principais do ser humano, pois os chacras são algo totalmente distinto dos centros que tratamos nesta lição. Nosso corpo possui determinados centros de controle que são responsáveis por exercer determinadas funções físicas e psicológicas. São sete os centros que controlam a máquina humana, sendo dois centros superiores e cinco inferiores. Os dois centros superiores, que são o emocional superior e o mental superior, estão como “desconectados” do ser humano comum e corrente, fato devido à nossa condição psicológica e espiritual tão limitada. O ser humano tem espantosas possibilidades de desenvolvimento interior, a ponto de conseguir ter uma ordem perfeita dentro de si, com todos os cinco centros perfeitamente equilibrados e harmoniosamente “conectados” aos outros dois centros superiores. Uma criatura assim tem total domínio sobre si mesma, é senhor de seus processos psicológicos e de suas emoções. Os cinco centros inferiores todos os seres humanos os possuem, pois são indispensáveis à nossa existência. Cada centro trabalha com o tipo de energia que lhe corresponde e o uso excessivo, que na verdade podemos chamar de abuso, de qualquer um dos centros esgota uma pessoa, podendo mesmo levá-la a um colapso de suas funções, o que modernamente é chamado de stress. Estes centros são o seguinte:
· Centro intelectual: localizado no cérebro este centro trabalha com a energia mental, e é responsável pelos processos do raciocínio e do pensar. Quando uma pessoa, por exemplo, está estudando ou raciocinando para resolver um problema, está utilizando energia do centro intelectual.
· Centro motor: localizado na parte superior da coluna vertebral (base do crânio), este centro controla os movimentos que fazemos. Por isso uma lesão na coluna pode comprometer seriamente o controle dos movimentos do corpo.
· Centro emocional: é um único centro de controle que porém é formado por dois pontos que se localizam um no coração e outro no plexo solar (região do umbigo), e este centro trabalha com a energia emocional. Talvez você já tenha percebido que diante de certos acontecimentos em nossa vida, às vezes sentimos uma sensação esquisita no coração ou um certo “frio na barriga”. Repare que essas sensações são perceptíveis justamente nos pontos que formam o centro emocional.
· Centro instintivo: este centro está localizado na base da coluna vertebral, e controla os instintos naturais do ser humano como o instinto de sobrevivência, instinto materno, instinto sexual, etc.
· Centro sexual: localizado nos órgãos sexuais trabalha com a energia sexual, que é a energia mais poderosa de todas.

Infelizmente devido aos nossos já conhecidos defeitos psicológicos, também chamados de ego, estes centros não trabalham corretamente, o que causa o mau funcionamento físico e psicológico da máquina humana. Isso como conseqüência traz enfermidades de todo tipo. O ego atua nestes centros a cada instante, abusando da energia destes centros, desgastando e controlando a máquina humana. O mais incrível de tudo é que ninguém sequer suspeita do que está ocorrendo em si mesmo, em seu próprio mundo interior, físico e psicológico. Apenas sofre as consequências sem saber as causas.Mas a partir de agora isso começa a mudar. Como podemos comprovar a atuação dos defeitos psicológicos em nós? Existe em nós um sentido que está atrofiado pelo desuso. Trata se da Auto-observação. Com esse sentido podemos perceber a atuação dos defeitos psicológicos em cada centro e, percebendo isto, podemos eliminá-los através do que chamamos morte psicológica, também conhecida como morte mística ou ainda morrer psicológico. Os temas da Auto-observação e da Morte psicológica serão explicados em detalhes nas próximas lições do curso, e são imprescindíveis para o auto-conhecimento e a mudança interior.

O sentido da Auto-observação

Nesta lição aprenderemos sobre um precioso sentido que todos possuímos, mas que infelizmente, pelo seu total desconhecimento e conseqüente desuso, está atrofiado. Felizmente, conforme vamos voltando a usar este sentido, este vai novamente se desenvolvendo e é como se fossemos abrindo gradualmente uma janela em nós mesmos, a qual por muito tempo permaneceu fechada e agora permite que um pouco de luz entre e ilumine nosso mundo interior, e dessa forma vamos conseguindo enxergar pouco a pouco tudo o que ali existe. Conforme mais exercitamos este sentido mais a janela se abre e conseqüentemente mais luz entra, e assim vamos enxergando cada vez mais e mais coisas que até então estavam ocultas e que nem remotamente suspeitávamos que existiam. Esse sentido é chamado de auto-observação e compreender este tema é básico e fundamental. Não é possível nos conhecermos a fundo sem utilizar o sentido da auto-observação. Mas afinal, o que vamos observar em nós? Através da auto-observação iremos ver e sentir o que se passa nos centros da máquina humana, nos cinco centros inferiores que estudamos na lição anterior. E como veremos nesta lição, nestes centros a todo instante algo está ocorrendo, e na maioria das vezes sem nosso conhecimento e muito menos consentimento. E como fazer a auto-observação? Não há uma técnica para se fazer a auto-observação. Simplesmente, conhecendo quais são os centros da máquina humana (intelectual – motor – emocional – instintivo – sexual), passamos a observá-los, ou seja, dirigimos nossa atenção para estes centros a fim de percebermos quais sentimentos e pensamentos estão se manifestando ali. Para isso não é necessário parar de fazer o que estamos fazendo, seja em casa, no trabalho ou em qualquer lugar que se esteja. Praticando a auto-observação você verá que este sentido nos permite ver e sentir extraordinariamente o que se passa dentro de nós e, ao mesmo tempo, ter total atenção no mundo exterior e ao que estamos fazendo. Na verdade, como a prática lhe mostrará, se consegue ter muito mais atenção e concentração no que estamos fazendo quando estamos em auto-observação. Agora que já estamos com nossa atenção dirigida para nossos centros, devemos observar o que está ocorrendo ali, sejam pensamentos ou sentimentos. Conforme vimos na lição anterior, os defeitos psicológicos atuam nos centros da máquina humana, nutrindo-se da energia destes centros e causando muitos malefícios físicos e psicológicos. Quando dizemos atuam, isso significa que provocam, dependendo do centro e da natureza do defeito psicológico, certos tipos de pensamentos, sentimentos, etc., às vezes incrivelmente amargos e dolorosos o suficiente para causar um profundo sofrimento. A título de exemplo, relacionamos abaixo o que podemos observar de mais comum em cada um dos cinco centros da máquina humana:

· Centro Intelectual: pensamentos mórbidos e negativos, para com você mesmo e para com as outras pessoas, como a ira, a luxúria, a inveja, a cobiça, a desonestidade, a traição, o roubo, a maledicência, etc. Devemos também observar como os pensamentos mudam rapidamente. Pensamos a maior parte do tempo nas coisas que fizemos ou que vamos fazer, no que vimos na televisão, o que deveríamos ter falado ou vamos dizer a fulano, enfim uma sucessão de pensamentos sem controle e normalmente ligados ao passado ou ao futuro. Toda essa confusão de pensamentos e imagens mentais são também causadas pelos defeitos psicológicos e podem desgastar muito uma pessoa.
· Centro Motor: basicamente neste centro o que podemos observar são movimentos feitos mecanicamente, de forma automática, sem ter atenção sobre eles. Um exemplo clássico é quando dirigimos um carro e ao mesmo tempo estamos pensando em várias outras coisas e, no entanto, continuamos a trocar as marchas, acelerar, frear, etc., tudo feito de forma automática. Agora podemos nos perguntar: Por que uma pessoa ultrapassa um sinal vermelho sem se dar conta e provoca um acidente? Por que uma pessoa atravessa a rua sem perceber que um carro está vindo em sua direção e é atropelada? Essas coisas só acontecem porque as pessoas não estão conscientes de seus movimentos, de seu centro motor. Precisamos nos esforçar por fazer os movimentos com atenção.
· Centro emocional: emoções negativas de todo o tipo como o ódio (ainda que sutilmente disfarçado), a inveja, o medo (não importa do que seja), a angústia, a ansiedade, a impaciência, o apego a coisas e pessoas, preocupações, sentimentos exagerados, etc. Um mesmo defeito psicológico pode atuar, por exemplo, primeiro no centro emocional, depois no centro intelectual e em seguida no centro motor. Por exemplo, quando alguém diz algo que não gostamos. Ficamos bravos (centro emocional) e logo pensamos em reagir ou ficamos pensando em muitas coisas que deveríamos ter falado, feito, etc. (centro intelectual). Podemos ficar mais identificados ainda com a situação e fazer gestos ou mesmo brigar. Observe neste exemplo que toda a máquina humana foi controlada pelo ego como se fosse uma marionete, passando a controlar primeiramente o centro emocional, depois o intelectual e por fim o centro motor. Se estivermos em auto-observação veremos que isso acontece a todo o momento.
· Centro Instintivo: neste centro o que observamos é o exagero ou abuso de certos instintos naturais. Vejamos por exemplo o instinto materno, que faz com que naturalmente uma mãe zele pela sobrevivência de seu filho. O abuso deste instinto seria expresso na forma de uma super-proteção por parte da mãe, fazendo com que ela cuide e se preocupe exageradamente com seu filho, mesmo quando este já possui idade suficiente para cuidar de si mesmo. Mais comum é o abuso do instinto de sobrevivência, que entre outras coisas, nos diz que devemos nos alimentar para sobreviver. Neste caso os defeitos psicológicos atuam fazendo com que a pessoa se alimente em demasia, comendo muito mais do que necessita para sobreviver. É o conhecido defeito da gula.
· Centro sexual: abuso das energias sexuais. A energia criadora do sexo é infinitamente a mais poderosa que possuímos e que o ego gasta bestamente vendo filmes, cenas, anúncios, explicita ou implicitamente pornográficos ou imorais, pensamentos mórbidos, conversas desonestas, etc. O abuso das energias sexuais leva, cedo ou tarde, à impotência sexual.
No começo conseguimos nos auto-observar muito pouco, talvez algumas vezes por dia apenas. Isso varia de pessoa para pessoa, depende do quanto está atrofiado este precioso sentido. Porém, com a prática, esse tempo de auto-observação vai gradualmente aumentando e passamos a nos autoconhecer cada vez mais, jogando mais luz em nosso interior e vendo como realmente somos interiormente. E quando estamos em auto-observação e percebemos a atuação de algum defeito psicológico, o que fazer para que este seja eliminado? No decorrer do curso aprenderemos,a técnica, através da qual podemos eliminar cada defeito psicológico que conseguimos perceber atuando em nós.. Por isso desde já pratique muito a auto-observação, exercite e desenvolva este sentido porque dele dependerá sua mudança interior.

2 lição


Técnica para relaxamento

Nesta lição vamos aprender a importância de fazermos o relaxamento do corpo, os benefícios que isso trará e sua importância para a prática das técnicas de projeção astral e de meditação, que serão vistas nas próximas lições do curso. Estudos no campo da psicologia revelaram que uma pessoa que pratica regularmente alguma técnica de relaxamento tem uma possibilidade muito grande de evitar doenças causadas pelo stress, de poder lidar melhor com a ansiedade, de ter um melhor relacionamento interpessoal, etc. Quando praticamos o relaxamento nosso objetivo é “esquecermos” de nosso corpo, isto é, deixá-lo tão relaxado e sem tensões de tal forma que seria como se ele não estivesse ali, como se naquele momento não tivéssemos corpo físico. Além dos benefícios para a saúde que já vimos, o relaxamento será a primeira etapa das técnicas que aprenderemos para a projeção astral e para a meditação. Por isso desde já comece a praticar a técnica de relaxamento que daremos a seguir para ir se acostumando. Se possível pratique pelo menos uma vez ao dia no horário que achar mais conveniente. Quanto mais praticar melhor. A técnica que aprenderemos para fazer o relaxamento é muito simples e ao mesmo tempo muito eficiente, e a chamamos de “Técnica da luz azul”. Para praticá-la usaremos nossa concentração e imaginação combinadas, da forma como é descrito abaixo:
· Primeiramente devemos nos deitar em uma posição confortável o suficiente para não precisarmos nos mexer mais, escolhendo um lugar silencioso, tranqüilo e bem arejado. O quarto de dormir normalmente é o ideal.
· Agora fechamos os olhos, nos concentramos e vamos imaginar, ou seja, visualizar com a mente, todo nosso corpo que está deitado, da melhor forma que conseguirmos, dos pés à cabeça.
· Depois disso vamos começar a imaginar uma luz azul celeste preenchendo nosso corpo, começando pelos dedos dos pés, preenchendo todo o pé, o tornozelo, as panturrilhas e assim por diante até o topo da cabeça. Não imagine apenas essa luz apenas revestindo seu corpo, mas sim imagine que ela preenche seu corpo como se ele fosse oco.
· Faça a etapa anterior sem pressa e imaginando da melhor forma possível todo esse processo, sentindo o relaxamento de cada músculo por onde passa a luz azul.
· Ao final da prática o corpo deverá estar totalmente tomado pela luz azul, assim como também totalmente relaxado. Se achar necessário repita todas as etapas novamente.
Pode ser que você tenha alguma dificuldade em se concentrar e em manter a imagem na mente. Isso é reflexo de nossa falta de concentração. Não se preocupe, pois com a prática isso irá melhorando. Além disso, no curso teremos uma lição que tratará exclusivamente do tema da concentração e como desenvolvê-la.


morrer psicológico

Nas lições anteriores já aprendemos sobre nossa constituição interior e sobre os defeitos psicológicos, e também como estes atuam nos centros da máquina humana. Aprendemos também que podemos ver e sentir estes defeitos agindo através do sentido da auto-observação. Nesta lição aprenderemos o principal tema de todo o curso, pois corresponde à etapa principal para todas as pessoas que realmente querem mudar interiormente, que desejam transformar a si mesmas em pessoas melhores, eliminando de seu interior os elementos psicológicos indesejáveis que são os responsáveis pelas nossas limitações, inconsciência e sofrimentos. Este tema é o morrer psicológico, também conhecido como morte psicológica ou ainda morte mística. Vamos agora fazer uma rápida recordação de alguns pontos já estudados e que são fundamentais para a compreensão deste tema. Vejamos abaixo o gráfico que mostra nossa constituição interior: O que é importante sabermos claramente para esta lição são os conceitos de ego e de Essência. Então vejamos:

O ego.
O ego é a soma de nossos muitos defeitos psicológicos que vivem em nosso mundo interior, que foram criados e continuam a ser alimentados inconscientemente por nós mesmos. Esses defeitos se nutrem das energias dos centros da máquina humana. Cada um desses defeitos é chamado também de eu ou detalhe do ego. O ego é realmente a causa de nossos sofrimentos, inconsciência, erros, vícios, medos, fraquezas ,etc. No antigo Egito o ego era conhecido como os demônios vermelhos de
Seth. No Bhagavad-Gita o ego é simbolizado como os “parentes” com os quais Arjuna, iluminado diretamente pelo Sr. Krishna, deveria travar terríveis batalhas. Na mitologia o ego é, entre outros simbolismos, representado pela Medusa, causadora de todo tipo de sofrimento aos homens e que é decapitada pela espada de Perseu. Na Bíblia podemos reconhecer o ego na passagem na qual o divino mestre Jesus pergunta ao demônio que possuía o infeliz geraseno qual era o seu nome, sendo que este lhe responde: “Meu nome é Legião, porque somos muitos.” (Marcos - 5,1-20). Também dentro do cristianismo podemos encontrar o ego representado nos chamados sete pecados capitais relacionados por Tomás de Aquino: luxúria, ira, inveja, cobiça, gula, preguiça e orgulho. Enquanto mantermos em nosso interior essa natureza inumana, seremos criaturas limitadas, inconscientes, sofredoras e vítimas das circunstâncias. Se os seres humanos não carregassem dentro de si o ego, o mundo seria um verdadeiro paraíso.

A Essência.
Nossa consciência é uma partícula divina, que podemos também chamá-la de Essência. Conforme escreveu Victor Hugo: "Escuta tua consciência antes de agir, porque a consciência é Deus presente no homem”. A Essência é o que de mais nobre levamos dentro e é imortal. Conforme vamos eliminando os detalhes do ego vamos fortalecendo essa consciência ou alma, já que cada eu mantêm aprisionada uma fração de nossa Essência. Considere cada eu como uma garrafa que mantêm um pouco de nossa consciência aprisionada. Quebrando a garrafa retorna a nós aquela parcela de consciência que estava aprisionada. Assim é como vamos realmente mudando interiormente, substituindo pouco a pouco nossos muitos defeitos psicológicos por nobres e belas virtudes.

A Mãe Divina
Há também em nós uma outra partícula divina a qual chamamos de Mãe Divina. Nas antigas culturas ela sempre foi conhecida e venerada. A casta Diana grega, a Isis egípcia, a Tonantzin asteca, a Shakti hindu, a Stella Maris dos alquimistas medievais, a Maria - Nossa Senhora dos cristãos, etc, são os outros nomes atribuídos à Mãe Divina dentro dos simbolismos de cada cultura e época. Assim como nossa mãe física, ela zela por seu filho ou filha e é individual. Cada ser humano tem a sua. Devemos sempre pedir seu auxílio, seu conforto e sua proteção. Ela nunca abandona o filho suplicante, desde que este tenha uma conduta reta. Sua missão principal em nós é justamente a eliminação do ego, de cada defeito psicológico que conseguimos perceber através da auto-observação. Com a ajuda dela é que vamos morrendo psicologicamente, eliminando os defeitos psicológicos.

A Morte Psicológica
O trabalho da morte psicológica é antiquíssimo e sempre foi ensinado à humanidade pelos vários Mestres ou Avataras que vieram para instruí-la, mostrando-lhe os meios para acabar com seus próprios sofrimentos e limitações. Jesus Cristo (o mais exaltado de todos), Buda, Quetzalcoatl (O Cristo asteca), Hermes Trismegisto no Egito, Krishina entre outros. Cada um ensinou a mesma doutrina, porém adaptada ao seu tempo, com seus próprios termos e símbolos. Infelizmente quando o Mestre parte, os homens, manipulados por seus próprios egos, começam a distorcer a doutrina e pouco a pouco o principal se perde ou é oculto da humanidade.


Prática
Primeiramente é fundamental estar em auto-observação, prestando atenção em nossas emoções, sentimentos, pensamentos, etc. Quando percebermos a atuação de um defeito psicológico em algum dos centros da máquina humana, pedimos mentalmente a nossa Mãe Divina para que ela elimine esse defeito, que o desintegre. O detalhe é então imediatamente eliminado e resgatamos a parcela de consciência que ele aprisionava. É realmente muito simples. Cada pessoa faz a petição como achar melhor, de coração, porém de forma enérgica, como quando um filho pede algo urgente a sua mãe. A mãe então atende prontamente. Cada um tem suas próprias palavras, mas um exemplo é: “Mãe minha, elimine esse defeito, desintegre-o!”. Se um mesmo tipo de defeito insiste em atuar seguidamente tornamos a pedir por sua eliminação. Isso pode ocorrer quando um defeito é muito forte, quando foi muito “alimentado” através do tempo. Contudo, utilizando a técnica da morte psicológica toda vez que o defeito atuar, este irá perdendo sua força até finalmente morrer. Para uma melhor compreensão, façamos uma comparação entre o ego e uma árvore. Uma árvore se desenvolve e se mantém viva e forte retirando do solo os nutrientes necessários para sua sobrevivência, e para isso depende totalmente de suas raízes, já que estas são a parte da árvore que efetivamente retira do solo os nutrientes. Agora consideremos o ego como uma árvore que depende totalmente dos pequenos detalhes ou eus (que podemos comparar às raízes da árvore), já que são estes que retiram a energia suficiente dos centros da máquina humana e assim mantém o ego vivo. Se cortarmos as raízes do ego (que são os defeitos psicológicos) através da morte psicológica, conseqüentemente o ego irá gradualmente perdendo sua força, se desnutrindo e morrendo, tal qual ocorreria com uma árvore se cortássemos suas raízes. O contrário também pode ocorrer, ou seja, se permitimos que os detalhes atuem todo o tempo nos centros da máquina humana, o ego irá se tornando cada vez mais forte e desenvolvido. Isso é o que infelizmente tem corrido até o momento conosco. No decorrer do curso vamos conhecer também novas facetas dos defeitos psicológicos, e entender porque muitas vezes temos certas atitudes e comportamentos que na verdade somente nos prejudicam. De qualquer forma o meio para eliminação de qualquer defeito psicológico é e será sempre a morte psicológica, por isso não deixe de colocar em prática o que aprendemos nesta lição.
1. ALERTA NOVIDADE. Estar Alerta ao máximo possível durante o dia.
2.RETROSPECÇÃO. No final da noite, como primeiro passo para a meditação. A Retrospectiva é realizada visualizando todos os acontecimentos do momento em que acordamos até o momento presente, dando mais ênfase nos defeitos com os quais vamos trabalhar.
3.OBSERVAÇÃO SERENA. Aut-observação de tudo o que se manifestou em você nos momentos em que os Eus Psicológicos se manifestaram. (Isso requer que sejamos extremamente verdadeiros e sinceros conosco; sem subterfúgios, desculpas, justificativas, meias-palavras etc.)
4. AUTO-EXPLORAÇÃO. Descobrir por que o Ego em questão se manifestou naquela situação, com aquela pessoa, naquele momento... Que imagens, palavras ou sons fizeram esse Eu se expressar... Enfim, conhecer todos os meandros do Ego.
5.ANÁLISE SUPERLATIVA. Entrar em meditação profunda e deixar que a própria Voz do Silêncio analise e estude o Eu. Simplesmente observá-lo, e nada mais. Não pensar nele, não pesquisá-lo, não dissecá-lo, simplesmente estar cônscio dele de momento em momento.
6. VISÃO ESPACIAL DO EGO. Todos os aspectos do Ego têm, nos mundos internos (astral e mental e causal), uma forma arquetípica definida. Na fase da Análise Superlativa, durante a meditação, surge em nossa tela mental uma forma-pensamento. O Eu analisado pode surgir à nossa frente como um animal por exemplo. Pode ser a forma de uma pantera negra, uma mariposa, um rato, uma barata, uma serpente com cabeça de velho, um dinossauro, um gorila, um demônio, uma mulher sensual etc. Se essa forma-pensamento for captada, tenha certeza que houve de fato, nos mundos internos, aquilo que o Mestre Samael chama de DIVISÃO
SUJEITO-OBJETO ou OBSERVADOR-OBSERVADO.

3 lição



O nível do Ser

“Qual é o objetivo real de nossa existência? Para que estamos aqui? Por quê? Isto é algo que devemos elucidar com claridade meridiana; isto é algo que devemos sopesar, analisar, julgar serenamente. Vivemos, no mundo, com que objetivo? Sofremos o indizível para quê? Lutamos para conseguir isso que se chama pão, agasalho e abrigo e, depois de tudo, o quê? Em que ficam todos os nossos esforços? Viver por viver, trabalhar para viver e logo morrer é, acaso, algo maravilhoso? Em verdade, amigos, faz-se necessário compreender o sentido de nossa existência, o sentido do viver. Há duas linhas na vida: a uma delas poderíamos chamar horizontal, a outra, vertical. Elas formam uma cruz dentro de nós mesmos, aqui e agora, nem um segundo mais adiante, nem um segundo mais atrás. Necessitamos objetivar um pouco estas duas linhas. A horizontal começa com o nascimento e termina com a morte; ante cada berço existe a perspectiva de um sepulcro, tudo o que nasce deve morrer. Na horizontal está todo o processo do nascer, crescer, reproduzir-se, envelhecer e logo morrer. Na horizontal estão os vãos prazeres da vida: licores, fornicações, adultérios, etc. Na horizontal está a luta pelo pão de cada dia, a luta por não morrer, por existir sob a luz do sol. Na horizontal estão todos esses sofrimentos íntimos da vida prática, do lar, da rua, do escritório, etc. Nada maravilhoso pode nos oferecer a linha horizontal. Mas, existe outra linha totalmente diferente; quero referir-me, de forma enfática, à vertical. Esta vertical é interessante. Nela encontramos os distintos níveis do Ser; nela estão os poderes transcendentais e transcendentes do Íntimo; nesta vertical estão os poderes esotéricos, os poderes que divinizam, a Revolução da Consciência, etc. Com as forças da vertical nós podemos influir decididamente sobre os aspectos horizontais da vida prática; podemos mudar, totalmente, nosso próprio destino, fazer de nossa vida algo diferente, algo distinto e passarmos a ser algo totalmente distinto do que fomos, do que somos, do que temos conhecido nesta amarga existência. A vertical é, pois, maravilhosa, revolucionária por natureza; porém, necessita-se ter um pouco de inquietudes. Antes de tudo, pergunto-me e pergunto a todos: Estamos, acaso, contentes com o que somos? Quem de vocês sente-se feliz, no sentido mais completo da palavra?” Acima foi transcrito o prólogo do livro “Tratado de Psicologia Revolucionária”, com o propósito de compreendermos o tema desta lição - o nível do Ser. Como vimos no texto acima, na vida existem duas linhas (ou dois aspectos da vida) que se cruzam continuamente, sendo que uma delas, a horizontal, representa o tempo de duração de nossa existência contido entre o nosso nascimento e a morte. Evidentemente que entre o nascer e o morrer estão todos os acontecimentos e fatos do cotidiano que ocorreram e que estão por acontecer em nossa vida. Realmente não há nada muito interessante ou certo relacionado com a linha horizontal, sendo que a única certeza que podemos ter em relação a esta linha é que ela tem um início e um fim. Já a outra linha, a vertical, nos oferece infinitas possibilidades, pois é a linha onde estão os níveis do Ser. Na linha vertical estão as virtudes, a mudança interior, a sabedoria, os poderes e as faculdades do Ser, e é totalmente independente da linha horizontal. Podemos comparar a linha vertical a uma escada, na qual os degraus mais elevados correspondem a níveis do Ser mais elevados também. E, analogamente, os degraus mais baixos correspondem aos níveis do Ser mais inferiores. Na vida as pessoas estão em variados níveis do Ser, e as pessoas com o mesmo nível do Ser tendem a se atraírem por afinidade e relacionarem entre si. Por isso que uma pessoa abstêmia não tem afinidades com um grupo de bêbados; ou uma mulher honrada não vive em meio a prostitutas, ou um homem honesto não tem amigos criminosos. Outro fato importante relacionado aos níveis do Ser, é que se uma pessoa melhora seu nível do Ser conseqüentemente irá se relacionar com pessoas mais decentes do que as que se relacionava anteriormente. Isso se deve ao fato de que as afinidades mudam quando muda o nível do Ser, e essa pessoa que mudou seu nível do Ser irá perdendo as afinidades que tinha com seu antigo círculo de relacionamentos, e agora sentirá afinidades com pessoas que estejam no mesmo nível do Ser em que se encontra. Se queremos gerar novas condições em nossa existência, se queremos provocar uma mudança em nossa vida, temos que necessariamente mudar nosso nível do Ser. Do contrário continuaremos a ser apenas vítimas das circunstâncias e dos acontecimentos que nos esperam na linha horizontal. Por mais incrível que isto pareça, sem mudar nosso nível do Ser, não podemos manipular em nada o curso de nossa existência, os fatos simplesmente nos sucedem de acordo com as leis mecânicas da natureza, as quais estão relacionadas à linha horizontal. Depois de tudo o que foi explicado sobre os níveis do Ser, ainda resta uma questão fundamental: Como fazer para elevar nosso nível do Ser? Através da morte psicológica, da eliminação dos defeitos psicológicos. Quanto mais defeitos eliminamos mais elevado será o nosso nível do Ser, e assim mais intensas serão as mudanças que provocaremos também em nossa existência. Aqui fica claro então o grande dilema filosófico: “Ser ou não Ser, eis a questão.” O que queremos fazer de nós e de nossa vida? Vamos mudar nosso nível do Ser ou não? Por difícil que possa ser tomar uma decisão, existem somente duas alternativas: Ser ou não Ser. Diante de cada situação pergunte a si mesmo: Farei isto dessa forma ou de uma forma que eleve meu nível do Ser? Darei poderes ao ego ou fortalecerei a Essência? Lembre-se que essas pequenas decisões são justamente as que fazem toda a diferença.

O terrível defeito da ira

O objetivo desta lição é colocar ênfase em um tipo de defeito psicológico muito comum, que é fácil de ser percebido atuando nos centros da máquina humana e que, no entanto, é um dos maiores causadores de sofrimentos e problemas psicológicos, físicos e sociais. Vejamos o seguinte trecho retirado do livro “A Revolução da Dialética”: “A ira aniquila a capacidade de pensar e de resolver os problemas que a originam. Obviamente, a ira é uma emoção negativa. O enfrentamento de duas emoções negativas de ira não consegue paz nem compreensão criadora. Inquestionavelmente, sempre que projetamos a ira a outro ser humano, produz-se a derrubada de nossa própria imagem e isto nunca é conveniente no mundo das inter-relações. Os diversos processos da ira conduzem o ser humano para horríveis fracassos sociais, econômicos e psicológicos. É claro que a saúde também é afetada pela ira. Existem certos néscios que se aproveitam da ira, já que esta lhes dá um certo ar de superioridade. Nestes casos a ira combina-se com o orgulho. A ira também costuma se combinar com a presunção e até com a auto-suficiência. A bondade é uma força muito mais esmagadora que a ira. Uma discussão colérica é tão somente uma excitação carente de convicção. Ao enfrentarmos a ira, devemos resolver-nos, devemos decidir-nos, pelo tipo de emoção que mais nos convém. A bondade e a compreensão resultam melhores que a ira. Bondade e compreensão são emoções permanentes, posto que podem vencer a ira. Quem se deixa controlar pela ira destrói sua própria imagem. O homem que tem um completo autocontrole, sempre estará no cimo. A frustração, o medo, a dúvida e a culpa originam os processos da ira. Frustração, medo, duvida e culpabilidade produz a ira. Quem se libertar destas quatro emoções negativas dominará o mundo. Aceitar paixões negativas é algo que vai contra o auto-respeito. A ira pertence aos loucos. Não serve porque leva à violência. O fim da ira é levar-nos à violência e esta produz mais violência.” Esteja especialmente atento a este defeito, pois ele se manifesta muitas vezes e de várias formas, e seus efeitos são extremamente negativos. O meio para eliminá-lo é o mesmo que para qualquer defeito psicológico: auto-observação e morte psicológica. Nada justifica ficarmos nervosos, bravos, com ódio, etc., seja por qual motivo for. Embora não seja o comum, o normal seria encarar com serenidade qualquer fato ou evento, seja este desagradável ou até mesmo desastroso. Conforme vamos eliminando o defeito da ira vai surgindo em nós, na mesma proporção, a virtude da serenidade. Conforme vamos eliminado o defeito do ódio, irá surgindo em nós a virtude do amor. O defeito da ira alimenta-se de muitos detalhes e se manifesta em várias situações. Algumas situações comuns nas quais se manifesta o defeito da ira são:

· Discussões em casa ou no trabalho, ainda que de forma sutil.
· Situações desagradáveis e inevitáveis. Acidentes de qualquer natureza, como quebrar um objeto estimado.
· Fatos que geram frustração, como quando se está esperando por algo que não acontece.
O defeito da ira pode, sozinho, desgraçar por completo a vida de uma pessoa. Mais ainda, pode desgraçar também a vida de todos ao seu redor, como infelizmente ocorre, por exemplo, nos tristes casos de violência doméstica. Não permita de forma alguma que esse defeito influencie a sua vida. “Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.” Jesus Cristo (Mateus – 5,5)

A concentração

Nesta lição aprenderemos sobre a importância da concentração, como desenvolvê-la e como isso nos ajudará em neste curso e até mesmo em nossa vida cotidiana. No curso algumas técnicas para serem executadas necessitam de concentração e imaginação. São os casos das técnicas de relaxamento, meditação e projeção astral. Ter capacidade de concentração é essencial para colher resultados nas práticas que estamos aprendendo no curso. Mas afinal, o que é exatamente concentração? Concentração é a capacidade de ter em mente apenas um único pensamento, é ter a atenção voltada para um único ponto. Estamos concentrados quando temos em mente apenas um único objetivo, ou uma única imagem mental. Se por exemplo, estamos tentando imaginar algo e em nossa mente está passando uma sucessão de pensamentos, vozes e imagens, então não estamos concentrados em nada. E como fazer para desenvolver a concentração? Para desenvolver a concentração precisamos nos disciplinar para isto, ou seja, adotar certos hábitos em nosso dia a dia que contribuam para treinar a concentração. Dessa forma, quando fazermos uma prática seja ela de relaxamento, meditação ou projeção astral, será muito fácil nos concentrarmos porque em nosso dia a dia nos acostumamos a fazer tudo com concentração. Além disso, ter o hábito de fazer tudo com concentração também nos ajudará no desempenho das tarefas do cotidiano, seja em casa, no trabalho, etc.

Disciplina
A seguir veremos algumas dicas simples, as quais se implantadas em nosso dia a dia, nos ajudarão a desenvolver a capacidade de concentração:

· Primeiramente deve estar bem claro que só podemos fazer uma coisa de cada vez, e quando estivermos fazendo uma atividade devemos ter toda nossa atenção voltada somente a ela. Isso pode parecer óbvio, mas o mais comum é que uma pessoa faça uma determinada atividade e esteja pensando na próxima que precisará fazer depois.
· Dedique o tempo que for necessário para concluir uma determinada atividade que esteja fazendo e, somente após concluí-la, passe para uma próxima atividade, e assim sucessivamente até terminar o seu dia.
· Faça seus movimentos com concentração. Estamos muito acostumados a fazer as atividades de forma mecânica, isto é, fazendo determinados movimentos sem prestar atenção, e pensando em outras coisas que não tem relação alguma com o que estamos fazendo. Situações muitos comuns onde isto ocorre é quando estamos tomando banho, escovando os dentes, dirigindo o carro, etc.
· É claro que quando tentarmos nos concentrar em algo nossa mente tentará desviar para outros pensamentos, já que nunca foi submetida a uma disciplina. Quando isto ocorrer devemos trazer nossa atenção imediatamente para onde estávamos concentrados, tantas vezes quanto seja necessário.
· Se os pensamentos estão insistindo demais em atrapalhar a concentração podemos também, tentar uma pratica ao ar livre,tentar um Koan, descrever objetos mentalmente. e utilizar sempre a pratica do S.O.L
Projeção astral I
Nesta lição vamos começar a conhecer e entender um fenômeno que é algo natural do ser humano e que ocorre conosco sempre que adormecemos. Trata-se da projeção ou desdobramento astral, que também é conhecido como viagem astral ou ainda sonho lúcido. A despeito de a pessoa aceitar isso ou não, ter consciência disso ou não, o fato é que esse fenômeno tem nos acompanhado desde que nascemos. O motivo de estudarmos esse tema é o fato de que podemos desenvolver a capacidade de ter controle sobre a projeção astral. E qual a vantagem de se ter controle sobre a projeção astral? Como vimos na lição anterior, nós possuímos um corpo astral e esse corpo é o veículo utilizado para a nossa manifestação no mundo astral. Isso significa que se tivermos controle sobre a projeção astral poderemos atuar conscientemente no mundo astral, um mundo totalmente novo, onde o tempo não existe, e que guarda muitos segredos sobre nós mesmos, sobre o destino, sobre os mistérios da vida e da morte, do Universo e de toda a criação. Podemos também dizer que tudo o que existe no físico existe também no astral, mas nem tudo que existe no astral existe no físico. Para começar veremos como e porque ocorre o processo da projeção astral inconsciente. Todo ser humano necessariamente precisa dormir para que o organismo descanse e seja revitalizado para recuperar as energias gastas nas atividades normais do dia a dia. Por esse motivo é impossível uma pessoa permanecer muito tempo sem dormir. O corpo físico precisa ser revitalizado para que continue a funcionar. Um exemplo muito comum disso é o caso de pessoas que, pela necessidade inadiável de revitalização do corpo físico, adormecem ao volante de um veículo sofrendo e causando graves acidentes. O corpo vital é o responsável pela revitalização do corpo físico. Mas para que o corpo vital desempenhe sua função é necessário haver a separação ou desdobramento do corpo astral. Assim, ao adormecermos, literalmente saímos do corpo físico “vestidos” com o corpo astral. O problema é que por estarmos com a consciência adormecida, não nos damos conta deste processo, e por isso para nós tudo se passa como nada se passasse. Quando retornamos ao corpo físico e acordamos, depois de ter decorrido o tempo suficiente para o organismo ser revitalizado, normalmente recordamos apenas de fragmentos de sonhos. Evidentemente que a clareza e a intensidade com que as recordações são trazidas do mundo astral podem variar muito de pessoa para pessoa. Algumas conseguem recordar de muitos detalhes e outras podem simplesmente acordar sem lembrar de absolutamente nada. Nesta lição vimos uma introdução sobre o fenômeno da projeção astral. Na próxima lição sobre este tema iremos nos aprofundar um pouco mais e aprenderemos como conseguir experiências astrais conscientes, ter consciência de que estamos no mundo astral e ter controle sobre nosso sonho, o que sem dúvida aumenta enormemente nossas possibilidades.

3- como realizar a viagem astral: http://br.youtube.com/watch?v=_ZKcqFwzdoI

4 lição



A tagarelice interior e a canção psicológica

Nesta lição veremos como se manifestam mais duas facetas do ego em nós, as quais na maioria das vezes podem passar como um comportamento normal do ser humano, mas que na verdade são mais duas formas do ego se nutrir de nossa energia e manter-se vivo, além de serem extremamente prejudiciais em vários aspectos de nossa vida.

A tagarelice interior.
A chamada tagarelice interior, como o nome já sugere, é a sucessão de conversas, falas, atos, etc., que ocorrem em nosso mundo interior na forma de pensamentos quando alguém nos faz ou fala algo que não gostamos. Neste caso, ainda que não digamos nada verbalmente, em nosso interior estamos falando coisas horríveis a esta pessoa, maldizendo-a, humilhando-a, etc., etc. Por exemplo: Suponhamos que trabalhamos em uma empresa e que, fazendo uma tarefa qualquer, cometemos um determinado erro. Então nosso patrão nos chama a sua sala e nos repreende educadamente pelo erro. Isso já pode ser o suficiente para em nosso interior estarmos esfolando vivo a esse homem, humilhando-o e dizendo-lhe horrores, ainda que ao ouvir sua repreensão, exteriormente, apenas nos desculpamos pelo erro e saímos calmamente de sua sala. E por que isso ocorre? Porque, devido ao ego, nossa vida emocional se fundamenta na auto-simpatia. Isso significa que só simpatizamos conosco mesmo, com nosso querido ego; e sentimos antipatia e até ódio daqueles que não simpatizam conosco. O maior problema é que esta tagarelice interior causa muito sofrimento e desgaste psicológico a pessoa que fica nesta condição, pois lhe tira muita energia e acompanha-a todo o tempo. Além disso, pode trazer problemas na esfera dos relacionamentos sociais também. Uma pessoa que alimenta essa tagarelice interior é como uma bomba que um dia pode explodir. São conhecidos vários casos de pessoas que eram aparentemente calmas e caladas e, da noite para o dia, foram capazes de cometer terríveis atos de violência. Então o que fazer em relação a isto? Ora, já vimos que a tagarelice interior se deve à auto-simpatia, que nada mais é do que um defeito psicológico. Logo a única solução realmente efetiva para resolver isto é aplicar a morte psicológica. Então quando sentirmos aquele sentimento desagradável que ocorre quando alguém diz ou faz algo que não gostamos, devemos imediatamente aplicar a morte psicológica. Também devemos aplicar a morte psicológica quando surgirem em nossa mente os pensamentos de ódio, de dizer ou fazer algo a uma pessoa com a qual não simpatizamos. Além disso, devemos também adotar uma nova atitude mental em relação a isto. Necessitamos aprender a ver do ponto de vista alheio, assim como saber nos colocar no lugar das outras pessoas. No exemplo que foi dado, analisando o caso do ponto de vista do patrão, ele agiu corretamente pois sua função é justamente coordenar os trabalhos na sua empresa. Além disso, se nos colocarmos em seu lugar provavelmente faríamos a mesma coisa, uma vez que o patrão assim como nós, tem suas responsabilidades e precisa cumpri-las também.

A canção psicológica.
A canção psicológica é semelhante à tagarelice interior, pois também se processa na forma de diálogos e falas em nosso mundo psicológico, e também nos causa sofrimento e desgaste. Mas a canção psicológica tem outros fundamentos que a originam, e freqüentemente é manifestada exteriormente (verbalmente). A canção psicológica está relacionada a nossa autoconsideração, que se dá especialmente quando nos identificamos conosco mesmo. Autoconsideração significa sentir piedade de si mesmo, é pensar que sempre nos portamos bem com todas as pessoas e estas não reconhecem isso, não nos dão o valor que achamos que temos, são ingratas, não retribuem os favores que fizemos, que nos devem algo, etc., etc. Em resumo: no fundo nos consideramos ótimas pessoas que, de alguma forma, somos sempre vítimas das injustiças e maldades das demais pessoas e da sociedade. Uma forma também muito comum de autoconsideração é se preocupar com o que as outras pessoas podem pensar de nós; talvez pensem que não somos pessoas honradas, sinceras, corretas, justas, etc. Normalmente uma pessoa que esteja identificada consigo mesma, identificada com sua autoconsideração, tende a exteriorizar isto que está sentindo. Então é quando surgem aquelas pessoas que sempre repetem as mesmas conversas (a mesma canção psicológica), nas quais revivem fatos passados onde julga que foi injustiçada por outras pessoas, que fez muitos favores a fulano e este não lhe deu o devido valor, que trabalhou muito em seu emprego e seu patrão não lhe paga o que realmente merece, que ajudou muito a beltrano e só recebeu ingratidão, etc. Este tipo de pessoa repete sempre a mesma canção psicológica toda vez que encontra alguém disposto a ouvi-la e, no seu entender, de compreendê-la. Com uma pessoa assim é praticamente impossível conversar, pois sempre o diálogo retorna ao mesmo ponto, ao mesmo assunto. Se uma pessoa vive constantemente sofrendo pelo que lhe devem, pelo que lhe fizeram, pelas amarguras que lhe causaram, nada poderá crescer em seu interior. Essas pessoas sentem normalmente uma grande tristeza interior, uma sensação de monotonia, um profundo aborrecimento, cansaço íntimo e frustração. É uma situação muito triste. Porém, assim como a auto-simpatia, a autoconsideração também é um defeito psicológico que pode e deve ser eliminado através da morte psicológica. Por isso esteja atento a sentimentos, pensamentos e comportamentos semelhantes ao que vimos sobre a canção psicológica e a tagarelice interior.